Diário de viagem: Rio de Janeiro

Por Tiago Figueiredo 

Dia 20/12 do ano passado (2015) pisei pela primeira vez em terras cariocas, até agora só havia feito viagens rápidas pelo nordeste. Não sei se foi pela distância ou pelo excesso de turbulência do avião, mas o deslocamento acabou resultando em dois dias seguidos de enjoo, fora isso, e a sensação térmica de 40 graus, a minha chegada foi tranquila. Meu interesse foi visitar os pontos turístico/históricos da cidade, então, descartei a vida noturna nesta viagem. Minha primeira parada seria no Parque Lage e depois Jardim Botânico, o que acabou não sendo como planejei, pois no dia aconteceu no Parque o polêmico casamento do humorista Paulo Gustavo.




Na minha opinião, o Jardim Botânico é um dos locais mais encantadores da cidade, uma exemplificação explicita do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo custo de R$ 9 para entrada e R$25 para estacionamento, aconselho ir de táxi ou ônibus e reservar uma tarde inteira para explorá-lo. Em toda sua extensão é possível encontrar mais de 6.000 espécies (algumas ameaçadas de extinção) distribuídas em 54 hectares, ao ar livre ou estufas. A instituição abriga também monumentos de valores histórico, arqueológico e artístico, onde possui a biblioteca com maior acervo especializada em botânica. Minha estadia de 22 dias no Rio foi em um bairro encantador chamado Recreio dos Bandeirantes, local muito arborizado, sendo possível encontrar jacarés na maioria de seus rios e lagos (devo ter visto cerca de 30). O apartamento ficava à 20 minutos de caminhada a Praia do Recreio/Reserva, que foi onde mais andei, sendo considerada a praia mais limpa e conservada da cidade. O lugar é lar de surfistas, por ter as ondas mais fortes e ser palco de vários campeonatos de bodyboard e gravações de televisão. 




Na mesma semana visitei o Pão de açúcar na Urca, infelizmente escolhi o pior dia e horário: domingo ao meio dia com sensação térmica de 55 graus, o que fez a visita ser extremamente desconfortável, mas não deixou de ser uma das vistas mais lindas que vi na cidade. Desta vez preferi ir de táxi pelo difícil acesso a estacionamento no local. O bondinho liga a Praia Vermelha ao morro da Babilônia, a Urca e ao Pão de açúcar. Foi inaugurado em 1912 e já chegou a transportar mais de 32 milhões de pessoas, considerado o ponto turístico mais visitado no Rio depois do Morro do Corcovado (Cristo Redentor). Funciona de 8 às 20h ao longo de duas rotas, com capacidade de 65 passageiros por viagem, custando R$71 inteira e R$35 estudante (mediante a documento). Para crianças é gratuito e oferece desconto de 50% a idosos e deficientes. 


Aconselho visitar o centro do Rio em um dia, o que não foi meu caso, pois tive tempo suficiente para visitar em um dia os monumentos históricos como: Teatro Municipal, Igreja da Candelária, Arqueduto Carioca, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Histórico Nacional e outros prédios com valores históricos para a cidade. E sabe o melhor de tudo? foi o lugar onde menos gastei para visitar, tendo custo de entrada apenas para alguns museus que variava entre 5-10$.

A Cidade é maravilhosa !!!



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